O nosso 2º Relatório de Sustentabilidade é narrado em primeira pessoa, a partir da experiência e vivência de todos nós, que fazemos parte da Softys. Compartilhamos alguns desses testemunhos aqui.
- Elite com embalagem de papel
A Softys deu vida à primeira embalagem 100% reciclável e biodegradável da América Latina para o papel higiênico Elite, que visa substituir a embalagem primária de plástico por papel.
Rhida Lira, chefe de desenvolvimento de produto da Softys Chile, conta como liderou o projeto.
Qual é a importância deste novo produto na Softys?
A embalagem deste produto é pioneira na indústria de tissue no Chile. Com certeza, reforça a promessa de inovação e cuidado que temos na Softys e o nosso compromisso com o meio ambiente. Com a Elite Envase de Papel (Elite Embalagem de Papel) conseguimos ter um produto totalmente biodegradável no ponto de venda.
Este projeto faz parte dos avanços em inovação sustentável que a Softys propôs e é um marco para o desenvolvimento da economia circular.
Como surgiu esse compromisso?
Do pilar “Proteger o nosso ambiente comum” incluído na Estratégia de Sustentabilidade 2020-2023 e a responsabilidade pelo tratamento dos resíduos industriais que geramos. Nesse sentido, é importante encarregar-se dos resíduos da produção, mas também queríamos conscientizar nossos consumidores da importância de reciclar e oferecer um produto amigável com o meio ambiente.
Essa inovação faz que, como empresa, podamos aprimorar nossos objetivos relacionados à redução de impactos ambientais.
Quais são os benefícios ambientais deste projeto?
O desenvolvimento desta embalagem permite reduzir o despejo de resíduos em 15 toneladas. O equivalente à geração diária de resíduos de aproximadamente 11.905 pessoas. E abre as portas para mais avanços deste tipo, o que nos permitirá, no médio prazo, ser uma empresa mais sustentável em nível de mercado.
Quanto tempo as equipes demoraram em desenvolver este projeto?
O projeto durou perto de 18 meses, desde o nascimento da ideia até a sua implementação final. Nesse período foram muitas as etapas que tivemos que desenvolver antes do lançamento, como a viabilidade técnico-econômica, o desenvolvimento do caso de negócio e sua aprovação final.
Por fim, geramos os pilotos, identificamos o aprimoramento do produto, fizemos testes e a primeira fabricação.
“Participar deste grande desafio é algo que me enche de orgulho, pelo grande esforço que tenho visto dos meus colegas, principalmente na equipe de Operações, onde deram tudo deles para alcançar o sucesso”.
- Aterro zero
Focar no cuidado do meio ambiente e na otimização de custos é o que a Softys Colômbia vem fazendo há vários anos, fornecendo uma vantagem competitiva sobre as demais empresas do setor.
O novo sistema de gestão Aterro zero foi implementado em 2020, mesmo com o desafio que a pandemia representava para as operações. O projeto permite a recuperação de resíduos para uso térmico em fornos para cimento, produtos de compostagem, mistura de argila na indústria cerâmica para tijolos, entre outras soluções.
Ramiro Russi, chefe de sustentabilidade da Softys Colômbia liderou a o plano e fala sobre sua experiência:
Quais foram os desafios locais para concretizar o projeto?
Compreender o papel da Softys Colômbia dentro do metabolismo industrial local permitiu-nos ver os resíduos não como lixo, mas sim como matéria-prima útil para outros setores da indústria. Sem esta compreensão do contexto não teria sido possível elaborar um projeto com esse grau de impacto e também não teríamos a porcentagem de aproveitamento energético que temos na atualidade.
Que resultados você obteve com esta iniciativa?
Hoje, com satisfação, podemos afirmar que no quesito “aterro zero” do ICONTEC (em espanhol, Instituto Colombiano de Normas Técnicas e Certificação), somos a empresa com maior percentual de aproveitamento de resíduos: Gachancipá com 99,4% e Santander de Quilichao com 96,5%.
Qual é a importância deste projeto para a Softys Colômbia em termos de inovação sustentável?
Este projeto é o primeiro passo para a consolidação e posicionamento da Softys na Colômbia como uma referência no setor em questões de sustentabilidade e economia circular. “Fazer parte desta conquista e saber que estamos construindo uma marca forte, ciente do ambiente global local, e comprometida com o meio ambiente, é motivo de orgulho”.
Além disso, projetamos o SIBC (em espanhol, sistema de informação de aterro zero) e a plataforma de Business Intelligence que captura todas as informações de resíduos para a Colômbia e gera relatórios automáticos em tempo real; um desenvolvimento que permitiu sermos amplamente reconhecidos pela organização Basura Cero Global e o ICONTEC.
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- Máscaras para a região
Com a chegada da pandemia do coronavírus, nenhum país ficou de fora da crise de saúde e, como empresa, a Softys contribuiu para avançarmos juntos.
Assim que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia pela COVID-19, a Softys rapidamente pensou em como contribuir e apoiar nossos vizinhos que mais precisavam, entendendo que estávamos enfrentando uma crescente falta de produtos de necessidade básica.
Em abril de 2020 iniciamos a produção de máscaras na Argentina, no Brasil, Chile, Peru e nossa subsidiária no México, o que foi acompanhado pelo compromisso de doar 15 milhões do produto na América Latina, entregando um fornecimento oportuno e de qualidade em tempos de escassez para diferentes serviços públicos e organizações de saúde.
O Peru foi um dos países onde uma das máquinas foi instalada e Fernando Lavalle, subgerente de produção sanitária da Softys Peru, líder da equipe de Operações deste projeto, fala sobre sua experiência de implementação:
Como foi a recepção deste projeto pela equipe?
Foi um projeto em que fomos contratados para realizar o mais rápido possível. Isso sempre cria dificuldades, mas para entender o nível e o impacto potencial, sabíamos que precisávamos atuar rapidamente.
Compramos uma máquina para fabricação de máscaras de proteção com vinco de um fornecedor na Ásia e a trouxemos para o Peru para iniciar a operação na fábrica de cuidados pessoais de Lima. Isso envolveu um trabalho preliminar de engenharia e adaptação das instalações para produção em tempo recorde.
Quais foram os benefícios da iniciativa?
Conseguimos produzir um total de 7.846.000 máscaras no Peru, o que nos permitiu doar — por meio do Cenares (em espanhol, Centro Nacional de Abastecimento de Recursos Estratégicos em Saúde) — mais de três milhões de máscaras no auge da crise de saúde, para pessoas que precisavam muito delas por causa da escassez do produto naquele momento. Além disso, conseguimos proteger todos os nossos colaboradores no dia a dia com nossas próprias máscaras e sair ao mercado para suprir as necessidades de nossos consumidores. Acho que demos respostas a todas as partes interessadas com as que colaboramos.
O que você destacaria deste projeto?
O que mais ressalto é a flexibilidade e agilidade de resposta das equipes de todos os países, para se comprometerem com o projeto e atender a uma necessidade muito importante da população, visando cuidar das pessoas.